Usuários sofrem com lotação limitada na frota de Natal
Por Josenilson Rodrigues – Busão de Natal
Em Maio / 2021 a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana de Natal publicou uma nota técnica, no Diário Oficial do Municipal, que definiu que os ônibus da capital devem circular com até 40 passageiros sentados e 15 em pé, durante a pandemia de covid-19.
De acordo com o documento, o parâmetro de critério é a ocupação de leitos de UTI. Segundo a nota técnica, a mudança reduz em 50% a capacidade do transporte de passageiro em pé e em 25% a capacidade total do transporte.
O chão dos ônibus recebeu marcações e quando o motorista perceber que todas os assentos estiverem completos de usuários e que o salão do ônibus estiver com aproximadamente 15 passageiros o mesmo deve informar a população que o ônibus está lotado. Isso é feito com uma placa no para-brisa.
Fazendo isso, o motorista fica impedido de embarcar novos passageiros a fim de evitar aglomerações no interior do veículo.
Com os benefícios ficais que as empresas de Natal receberam por parte do governo estadual e do executivo municipal houve um pequeno aumento de frota, entretanto ainda é insuficiente para o que está sendo estabelecido pela a prefeitura limitando a lotação dos ônibus.
A limitação da lotação nos ônibus de Natal é de grande valia, entretanto, a prefeitura tem a obrigação de proporcionar isso a todos, uma vez que um ônibus que tem a capacidade de transportar 90 passageiros (ou mais) ao mesmo tempo e só transporta 55 passageiros, muitos outros ficam nas paradas entregue a sorte para tentar embarca em outro ônibus.
O problema é ainda mais grave, quando o passageiro é um trabalhador e tem somente o cartão Vale-Transporte para se locomover para casa. Já aqueles que tem dinheiro, podem fazer uso do transporte opcional, isso quando seu bairro é completado por esse transporte. Conjuntos como: Vale Dourado, Vila Verde, Pajuçara e Gramoré por exemplo não tem serviço do transporte opcional e olhe que Zona Norte é gigante e o exemplo é só um pouco de muitos outros bairros.
Os poucos passageiros que usam o serviço de transporte atualmente já estão mais que saturados de tantos problemas como: horários, onde a demora das linhas é o principal motivo para desistir de usar o serviço, falta de qualidade na frota que opera o sistema e os itinerários que ficaram mau desenhados após as mudanças que ocorreram em 2020.
Por reconhecimento de algumas empresas, linhas como: O-21, O-83 e mais recentemente a N-26 voltaram com itinerário original, visto a queda brusca na demanda e os altos índices de reclamações.
Como disse acima, a limitação da lotação no transporte coletivo de Natal é muito bem vindo. Mas, é preciso ainda mais ônibus nas ruas para transportar todos os passageiros. Com isso seria interessante que o executivo municipal estudasse a possibilidade da operação da frota de emergência.
Fazendo uso de ônibus escolares credenciados ao DER/RN para o transporte desses passageiros em determinados horários do dia, como horários de pico. Assim a população com dinheiro poderia pagar R$4,00 e quem tiver seu cartão poderá usar o serviço tradicional sem ter o medo de ficar na rua.
Com o funcionamento de algumas escolas particulares, um ‘volume maior’ de passageiros será/foi incrementado ao mercado e a oferta não está suprindo essa demanda.
É fato que o cartão de passagens é uma mão na roda e gera maior fluidez no embarque e gera segurança em caso perda ou roubo uma segunda via com o saldo é facilmente recuperado. Sem falar na integração com outro ônibus sem pagar nada por isso.
Entretanto, normalmente quem trabalha em hotéis ou shoppings recebem o cartão Vale-Transporte para se deslocar de casa ao trabalho e visse versa, mas com os ônibus circulando com lotação limitada e maioria das linhas deixam de circular muito cedo, principalmente as linhas de centro, depender do Vale-Transporte se torna inviável.
O empregador que faz as compras das passagens para o mês inteiro para seu funcionário, as vezes tem despesas extras com serviço de transporte por aplicativo ou táxi. Nos Domingos e feriados isso não é muito difícil de vê e em um futuro próximo, os empregadores vão se perguntar: Porque comprar passagens do Vale-Transporte se não tem transporte?

Em Maio / 2021 a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana de Natal publicou uma nota técnica, no Diário Oficial do Municipal, que definiu que os ônibus da capital devem circular com até 40 passageiros sentados e 15 em pé, durante a pandemia de covid-19.
O chão dos ônibus recebeu marcações e quando o motorista perceber que todas os assentos estiverem completos de usuários e que o salão do ônibus estiver com aproximadamente 15 passageiros o mesmo deve informar a população que o ônibus está lotado. Isso é feito com uma placa no para-brisa.
Fazendo isso, o motorista fica impedido de embarcar novos passageiros a fim de evitar aglomerações no interior do veículo.
Problema
Com os benefícios ficais que as empresas de Natal receberam por parte do governo estadual e do executivo municipal houve um pequeno aumento de frota, entretanto ainda é insuficiente para o que está sendo estabelecido pela a prefeitura limitando a lotação dos ônibus.
A limitação da lotação nos ônibus de Natal é de grande valia, entretanto, a prefeitura tem a obrigação de proporcionar isso a todos, uma vez que um ônibus que tem a capacidade de transportar 90 passageiros (ou mais) ao mesmo tempo e só transporta 55 passageiros, muitos outros ficam nas paradas entregue a sorte para tentar embarca em outro ônibus.
O problema é ainda mais grave, quando o passageiro é um trabalhador e tem somente o cartão Vale-Transporte para se locomover para casa. Já aqueles que tem dinheiro, podem fazer uso do transporte opcional, isso quando seu bairro é completado por esse transporte. Conjuntos como: Vale Dourado, Vila Verde, Pajuçara e Gramoré por exemplo não tem serviço do transporte opcional e olhe que Zona Norte é gigante e o exemplo é só um pouco de muitos outros bairros.
Os poucos passageiros que usam o serviço de transporte atualmente já estão mais que saturados de tantos problemas como: horários, onde a demora das linhas é o principal motivo para desistir de usar o serviço, falta de qualidade na frota que opera o sistema e os itinerários que ficaram mau desenhados após as mudanças que ocorreram em 2020.
Por reconhecimento de algumas empresas, linhas como: O-21, O-83 e mais recentemente a N-26 voltaram com itinerário original, visto a queda brusca na demanda e os altos índices de reclamações.
Uma possível solução nessa pandemia
Como disse acima, a limitação da lotação no transporte coletivo de Natal é muito bem vindo. Mas, é preciso ainda mais ônibus nas ruas para transportar todos os passageiros. Com isso seria interessante que o executivo municipal estudasse a possibilidade da operação da frota de emergência.

Fazendo uso de ônibus escolares credenciados ao DER/RN para o transporte desses passageiros em determinados horários do dia, como horários de pico. Assim a população com dinheiro poderia pagar R$4,00 e quem tiver seu cartão poderá usar o serviço tradicional sem ter o medo de ficar na rua.
Com o funcionamento de algumas escolas particulares, um ‘volume maior’ de passageiros será/foi incrementado ao mercado e a oferta não está suprindo essa demanda.
A credibilidade da passagem eletrônica em jogo
É fato que o cartão de passagens é uma mão na roda e gera maior fluidez no embarque e gera segurança em caso perda ou roubo uma segunda via com o saldo é facilmente recuperado. Sem falar na integração com outro ônibus sem pagar nada por isso.
Entretanto, normalmente quem trabalha em hotéis ou shoppings recebem o cartão Vale-Transporte para se deslocar de casa ao trabalho e visse versa, mas com os ônibus circulando com lotação limitada e maioria das linhas deixam de circular muito cedo, principalmente as linhas de centro, depender do Vale-Transporte se torna inviável.
O empregador que faz as compras das passagens para o mês inteiro para seu funcionário, as vezes tem despesas extras com serviço de transporte por aplicativo ou táxi. Nos Domingos e feriados isso não é muito difícil de vê e em um futuro próximo, os empregadores vão se perguntar: Porque comprar passagens do Vale-Transporte se não tem transporte?
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