Estudo do BNDES mostra que mobilidade no Brasil precisa de R$ 229 bilhões
Previsão é para os próximos 12 anos e inclui investimentos em redes de transporte público como ônibus, trens e metrô.
Por Adamo Bazani - Jornalista da CBN, especializado em transportes.

O BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social divulgou um estudo que mostra na prática que o Brasil está muito atrasado quando o assunto é mobilidade urbana e que, para entregar à população serviços eficientes, serão preciso diversos investimentos.
De acordo com o banco público de fomento, em quinze regiões metropolitanas do País, que reúnem 71% da população, para os próximos 12 anos terão de ser investidos ao menos R$ 229 bilhões. Esse número equivale a aproximadamente 0,4% do atual PIB – Produto Interno Bruto.
Parece muito, mas estudos de diversas universidades e correntes de pensamento no País mostram que os custos diretos e indiretos causados pela poluição e congestionamentos devido às carências no transporte público podem consumir até 10% do PIB Brasileiro.
Além disso, apesar de após o efeito Copa do Mundo, o Governo Federal ter se envolvido mais na questão da mobilidade urbana, com os lançamentos das versões do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, em relação ao PIB os investimentos em transporte público de qualidade são muito baixos.
O estudo mostra a necessidade de se aplicar na área o equivalente a 0,4% do PIB, mas na série histórica do levantamento, é mostrado que este investimento atualmente varia apenas entre 0,1% e 0,15% do PIB, ou seja, quatro vezes menos que o necessário.
O BNDES aumentou a participação nos financiamentos para obras de transportes públicos de 80% para 90% do valor dos contratos e elevou o prazo de amortização de 15 anos para 20 anos seja para gestores públicos locais, PPPs – Parcerias Público-Privadas ou mesmo concessionárias particulares.
Em 2013, o setor público recebeu a maior parte dos recursos para mobilidade pelo BNDES: R$ 28,3 bilhões. Em seguida, foram as PPPs, com R$ 9,5 bilhões e, por fim, as concessionárias privadas, que contaram com R$ 2 bilhões.
A nova regulamentação da lei 12.766/12, sobre as PPPs, permitiu financiamento do BNDES tanto para infraestrutura e obras como para as operações dos meios de transportes.
Entre os investimentos previstos pelo estudo para melhorar o deslocamento dos brasileiros estão ampliação e construção de redes de metrô e trens de superfície e corredores exclusivos para ônibus.
Fonte: Blog Ônibus Brasil
Por Adamo Bazani - Jornalista da CBN, especializado em transportes.
Ônibus urbano. Estudo do BNDES mostra que para os próximos 12 anos serão necessários R$ 229 bilhões de investimentos em mobilidade urbana para que a população de 15 regiões metropolitanas se desloque com mais qualidade. O valor é pouco em relação aos custos dos congestionamentos e poluição.
O BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social divulgou um estudo que mostra na prática que o Brasil está muito atrasado quando o assunto é mobilidade urbana e que, para entregar à população serviços eficientes, serão preciso diversos investimentos.
De acordo com o banco público de fomento, em quinze regiões metropolitanas do País, que reúnem 71% da população, para os próximos 12 anos terão de ser investidos ao menos R$ 229 bilhões. Esse número equivale a aproximadamente 0,4% do atual PIB – Produto Interno Bruto.
Parece muito, mas estudos de diversas universidades e correntes de pensamento no País mostram que os custos diretos e indiretos causados pela poluição e congestionamentos devido às carências no transporte público podem consumir até 10% do PIB Brasileiro.
Além disso, apesar de após o efeito Copa do Mundo, o Governo Federal ter se envolvido mais na questão da mobilidade urbana, com os lançamentos das versões do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, em relação ao PIB os investimentos em transporte público de qualidade são muito baixos.
O estudo mostra a necessidade de se aplicar na área o equivalente a 0,4% do PIB, mas na série histórica do levantamento, é mostrado que este investimento atualmente varia apenas entre 0,1% e 0,15% do PIB, ou seja, quatro vezes menos que o necessário.
O BNDES aumentou a participação nos financiamentos para obras de transportes públicos de 80% para 90% do valor dos contratos e elevou o prazo de amortização de 15 anos para 20 anos seja para gestores públicos locais, PPPs – Parcerias Público-Privadas ou mesmo concessionárias particulares.
Em 2013, o setor público recebeu a maior parte dos recursos para mobilidade pelo BNDES: R$ 28,3 bilhões. Em seguida, foram as PPPs, com R$ 9,5 bilhões e, por fim, as concessionárias privadas, que contaram com R$ 2 bilhões.
A nova regulamentação da lei 12.766/12, sobre as PPPs, permitiu financiamento do BNDES tanto para infraestrutura e obras como para as operações dos meios de transportes.
Entre os investimentos previstos pelo estudo para melhorar o deslocamento dos brasileiros estão ampliação e construção de redes de metrô e trens de superfície e corredores exclusivos para ônibus.
Fonte: Blog Ônibus Brasil
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