29/08/2011

Diretor do Seturn acredita que Natal terá BRT até a Copa de 2014

Para Augusto Maranhão, falta de informações deve ter levado ministro das Cidades a afirmar que a capital potiguar receberá apenas corredor de ônibus.

Por Silvia Ribeiro Dantas


Foto de: Delma Lopes

Para o diretor do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros do Município do Natal (Seturn), Augusto Maranhão, foi equivocada a declaração do ministro das Cidades, Mário Negromonte, dando conta de que o trânsito da capital potiguar iria receber apenas um corredor com extensão de 22 quilômetros como inovação entre as obras de mobilidade urbana da Copa 2014.

Em entrevista ao Jornal 96, na manhã de hoje (29), Maranhão disse acreditar – e torcer – para que o ministro tenha dado tais declarações por falta de informações sobre os projetos apresentados para Natal.

“Todas as cidades que vão sediar jogos da Copa 2014 devem receber recursos para mobilidade urbana e até dezembro deste ano, o Governo Federal tem que receber projetos de BRT (Bus Rapid Transit). Será que vamos receber a Copa com engarrafamentos na Maria Lacerda, na ponte de Igapó, na parada da Igreja Universal (Salgado Filho) e aquele gargalo na frente do Sebrae?”, analisou.

De acordo com ele, para melhorar efetivamente a fluidez do trânsito, muitas vezes, é preciso realizar intervenções simples. “É o caso do que ocorreu em um trecho pequeno da Rua São José, que passou a ser mão dupla e no cruzamento da Jaguarari com Alexandrino de Alencar, onde bastou ser quebrado o canteiro e as pessoas agora podem seguir tranquilamente ao longo de toda a via”, exemplificou.

Licitação
O diretor do Seturn falou também sobre a licitação do transporte público na capital potiguar, que deverá ser concluída em março de 2012. “Ao contrário do que está sendo divulgado, esta não será a primeira licitação em Natal, já que no primeiro governo de Wilma de Faria, houve um processo semelhante e quem ganhou foi a Certa (construtora). Mas na hora de colocar em prática, a empresa desistiu da operação”, lembrou.

De acordo com Augusto Maranhão, na prática, a licitação não vai provocar grandes mudanças no sistema de transporte coletivo. “O que vai mudar é a vontade das empresas de melhorar o seu serviço, pois a motivação de um novo contrato será benéfica ao sistema de transporte. Contratualmente, a relação fica mais firme, mas temos que ter responsabilidade e deixar claro que a melhoria ocorrerá paulatinamente”, detalhou.

Fonte: Nominuto.com

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