Em 1991 a Transflor investia pesado em marketing
Por Josenilson Rodrigues – Busão de Natal
Revendo meu acervo, principalmente aqueles que os leitores do site nos enviam, me deparei com uma pasta especial, com conteúdos enviados pelo o leitor Vlademir Monteiro.
Nela encontrei uma página da antiga revista TECHNIBUS, edição de JAN-FEV/1992 e traz uma matéria incrível, com um toque de crítica, mas enfatizando fielmente os investimentos em marketing e turismo da Transflor que chegou a transformar um Mercedes-Benz Monobloco O-364 em uma jardineira em outubro de 1991.
Com o título “A um passo na modernidade” a matéria descreve: “A Transflor, uma operadora de Natal, investe na imagem da empresa, cria serviços e se livra da alcunha de vilã”.
O texto enfatiza com maestria, a grandeza da empresa em pensar diferente. O veículo transformado em jardineira foi inspirado no transporte de Buenos Aires, onde as operadoras portenhas ofertavam passeios gratuitos aos usuários.
Marcos Pedroza trabalhou na empresa no setor de Relações Públicas e foi quem idealizou o projeto denominado como passeio Cultural. Segundo Pedroza: “Eu estava tão inconformado com o baixo conceito da empresa perante à comunidade, devido a uma campanha negativa orquestrada pela a concorrência, e decidi virar a mesa”.
O ônibus escolhido para o projeto, foi um Mercedes-Benz modelo Monobloco O-364 que contava com piso de madeira mais elevado, o veículo realiza três dias de passageiros por mês (terças, quartas e quintas, em dois horários), transportando certa de 300 passageiros em média.
A divulgação dos roteiros era feita através do Jornal da Comunidade, um folhetim que era ficado nos ônibus das linhas convencionais, bem como, nos principais pontos comerciais dos bairros, com uma semana de antecedência.
O responsável por organizar os grupos, na maioria formados por estudantes de escolas públicas, além de clubes de mães, entidades de bairros sediados nas regiões atendidas pelas 13 linhas operadas pela a empresa eram os líderes comunitários de cada bairro.
O mais legal de tudo, que para agregar esforços e tornar a viagem mais agradável, a Transflor aliou-se a concessionária da Coca-Cola local, que tinha um projeto de marketing chamado Consumidor do Futuro, direcionado aos jovens.
Nessa integração a Coca-Cola fornecia refrigerantes gratuitamente às pessoas, enquanto a Transflor arcava com os custos operacionais.
O roteiro incluía visitas à Coca-Cola, ao completo aeroportuário da cidade, à garagem da Transflor e aos marcos históricos da cidade, como o Forte dos Reis Magos, Barra do Pirangi e outros. Todas essas viagens eram acompanhadas por um guia.
Na época, o Sr. Norberto Batista de Faria, diretor da Transflor, disse que a iniciativa teve um efeito bombástico na empresa. “Não dá para mensurar o retorno e a satisfação dos usuários”, diz enfatizando a importância da visita das pessoas na garagem da empresa. “Lá os usuários veem como é feita a manutenção dos carros, fazendo perguntas e depois têm uma palestra sobre treinamento dos motoristas e cobradores oferecidos pelo o setor de Recursos Humanos”. Esse feito trouxe redução no índice de depredações, como bancos rasgados e outros. “Eles aprendem a preservar seu bem”.
Particularmente desconhecia esse serviço da Transflor, atual Via Sul Transportes. E você, sabia desse serviço?
Ainda segundo a matéria, a Transflor estudava capitalizar o serviço fazendo uma parceria com uma agência de turismo, mas não consegui confirmar se o projeto chegou a sair do papel.
Revendo meu acervo, principalmente aqueles que os leitores do site nos enviam, me deparei com uma pasta especial, com conteúdos enviados pelo o leitor Vlademir Monteiro.
Nela encontrei uma página da antiga revista TECHNIBUS, edição de JAN-FEV/1992 e traz uma matéria incrível, com um toque de crítica, mas enfatizando fielmente os investimentos em marketing e turismo da Transflor que chegou a transformar um Mercedes-Benz Monobloco O-364 em uma jardineira em outubro de 1991.

Com o título “A um passo na modernidade” a matéria descreve: “A Transflor, uma operadora de Natal, investe na imagem da empresa, cria serviços e se livra da alcunha de vilã”.
O texto enfatiza com maestria, a grandeza da empresa em pensar diferente. O veículo transformado em jardineira foi inspirado no transporte de Buenos Aires, onde as operadoras portenhas ofertavam passeios gratuitos aos usuários.
Marcos Pedroza trabalhou na empresa no setor de Relações Públicas e foi quem idealizou o projeto denominado como passeio Cultural. Segundo Pedroza: “Eu estava tão inconformado com o baixo conceito da empresa perante à comunidade, devido a uma campanha negativa orquestrada pela a concorrência, e decidi virar a mesa”.
O ônibus escolhido para o projeto, foi um Mercedes-Benz modelo Monobloco O-364 que contava com piso de madeira mais elevado, o veículo realiza três dias de passageiros por mês (terças, quartas e quintas, em dois horários), transportando certa de 300 passageiros em média.
A divulgação dos roteiros era feita através do Jornal da Comunidade, um folhetim que era ficado nos ônibus das linhas convencionais, bem como, nos principais pontos comerciais dos bairros, com uma semana de antecedência.
O responsável por organizar os grupos, na maioria formados por estudantes de escolas públicas, além de clubes de mães, entidades de bairros sediados nas regiões atendidas pelas 13 linhas operadas pela a empresa eram os líderes comunitários de cada bairro.
O mais legal de tudo, que para agregar esforços e tornar a viagem mais agradável, a Transflor aliou-se a concessionária da Coca-Cola local, que tinha um projeto de marketing chamado Consumidor do Futuro, direcionado aos jovens.
Nessa integração a Coca-Cola fornecia refrigerantes gratuitamente às pessoas, enquanto a Transflor arcava com os custos operacionais.
O roteiro incluía visitas à Coca-Cola, ao completo aeroportuário da cidade, à garagem da Transflor e aos marcos históricos da cidade, como o Forte dos Reis Magos, Barra do Pirangi e outros. Todas essas viagens eram acompanhadas por um guia.
Na época, o Sr. Norberto Batista de Faria, diretor da Transflor, disse que a iniciativa teve um efeito bombástico na empresa. “Não dá para mensurar o retorno e a satisfação dos usuários”, diz enfatizando a importância da visita das pessoas na garagem da empresa. “Lá os usuários veem como é feita a manutenção dos carros, fazendo perguntas e depois têm uma palestra sobre treinamento dos motoristas e cobradores oferecidos pelo o setor de Recursos Humanos”. Esse feito trouxe redução no índice de depredações, como bancos rasgados e outros. “Eles aprendem a preservar seu bem”.
Particularmente desconhecia esse serviço da Transflor, atual Via Sul Transportes. E você, sabia desse serviço?
Ainda segundo a matéria, a Transflor estudava capitalizar o serviço fazendo uma parceria com uma agência de turismo, mas não consegui confirmar se o projeto chegou a sair do papel.
Tags:
Acervo