Ônibus e ciclistas disputam espaço em faixa semi-excluisva na Prudente de Morais
Nova ferramenta no trânsito não foi compreendida por ciclistas, pela população, nem mesmo pelos agentes de trânsito da STTU
Por Saulo de Castro - Portal no AR
Você já imaginou uma faixa utilizada por ônibus e ciclistas ao mesmo tempo? Em Natal isso se tornou realidade desde as primeiras horas desta terça-feira (15), em um dos principais trechos da Avenida Prudente de Morais. A faixa semi-exclusiva gerou muita reclamação por parte de quem não conseguiu entender como ônibus e ciclistas podem circular ao mesmo tempo.
No local, é possível constatar a desinformação por parte de quem precisa trafegar pela área, inclusive, dos próprios agentes de trânsito que sequer sabiam explicar a utilização da faixa, desconhecendo, inclusive, a liberação do tráfego para ciclistas. “Não nos passaram nada, que eu saiba é só para ônibus”, disse um agente que preferiu não se identificar.
As principais dúvidas vinham dos ciclistas que mesmo considerando a ideia uma boa iniciativa, acharam arriscada a estratégia da Secretaria de Mobilidade Urbana.
É o caso do ciclista Rafael Dantas. Apara ele faltou planejamento por parte da STTU. “Sempre defendi a instalação de ciclofaixas, mas dessa forma torna o tráfego de quem usa a bicicleta como meio de transporte muito arriscada, uma vez que os motoristas de Ônibus não costumam respeitas nem os passageiros”, disse.
Para a população em geral, a ciclofaixa compartilhada também causou estranheza. Muitos com conseguem entender como vai funcionar na prática a circulação dos ônibus e dos ciclistas na mesma faixa.
Para a estudante Franciele Dias, a utilização da faixa não ficou bem explicada. “Penso que poderia haver uma faixa exclusiva para os ciclistas e outra para os ônibus, dessa forma fica muito arriscado, podendo causar acidentes graves”, observou ela.
Assim como na Salgado Filho, a faixa também tem causado congestionamentos e lentidão no trânsito, principalmente nos horários de pico. Outro problema evidenciado é o fato de muitos veículos de passeio estarem circulando sobre a faixa, desrespeitando a orientação da STTU.
Por diversas vezes, a reportagem do portalnoar.com tentou contato com a Secretária de mobilidade Urbana, Elequicina dos Santos, para explicar como vai funcionar a faixa, mas ela não atendeu as ligações. A reportagem também tentou contato com o secretário adjunto, Valter Pedro, mas ele também não deu retorno.
Fonte: Portal no AR
Por Saulo de Castro - Portal no AR
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| Foto: Wellington Rocha/PortalNoAr |
No local, é possível constatar a desinformação por parte de quem precisa trafegar pela área, inclusive, dos próprios agentes de trânsito que sequer sabiam explicar a utilização da faixa, desconhecendo, inclusive, a liberação do tráfego para ciclistas. “Não nos passaram nada, que eu saiba é só para ônibus”, disse um agente que preferiu não se identificar.
As principais dúvidas vinham dos ciclistas que mesmo considerando a ideia uma boa iniciativa, acharam arriscada a estratégia da Secretaria de Mobilidade Urbana.
É o caso do ciclista Rafael Dantas. Apara ele faltou planejamento por parte da STTU. “Sempre defendi a instalação de ciclofaixas, mas dessa forma torna o tráfego de quem usa a bicicleta como meio de transporte muito arriscada, uma vez que os motoristas de Ônibus não costumam respeitas nem os passageiros”, disse.
Para a população em geral, a ciclofaixa compartilhada também causou estranheza. Muitos com conseguem entender como vai funcionar na prática a circulação dos ônibus e dos ciclistas na mesma faixa.
Para a estudante Franciele Dias, a utilização da faixa não ficou bem explicada. “Penso que poderia haver uma faixa exclusiva para os ciclistas e outra para os ônibus, dessa forma fica muito arriscado, podendo causar acidentes graves”, observou ela.
Assim como na Salgado Filho, a faixa também tem causado congestionamentos e lentidão no trânsito, principalmente nos horários de pico. Outro problema evidenciado é o fato de muitos veículos de passeio estarem circulando sobre a faixa, desrespeitando a orientação da STTU.
Por diversas vezes, a reportagem do portalnoar.com tentou contato com a Secretária de mobilidade Urbana, Elequicina dos Santos, para explicar como vai funcionar a faixa, mas ela não atendeu as ligações. A reportagem também tentou contato com o secretário adjunto, Valter Pedro, mas ele também não deu retorno.
Fonte: Portal no AR
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