Secretaria de Turismo irá propor linhas de ônibus ao Forte dos Reis Magos
Principal monumento da Cidade nunca teve uma linha de ônibus regular, circular ou alternativo
Por Moisés de Lima
A cena se repete todos os dias: antes de descerem do ônibus 56 (Via Costeira) em Areia Preta, os turistas perguntam ao motorista como devem fazer para chegar até o Forte dos Reis Magos. O motorista ou algum natalense de boa vontade aponta na direção Norte instruindo os visitantes a percorrerem cerca de 2 km a pé ou a tomarem um táxi até a fortaleza.
Parece piada, mas é histórico: o principal monumento, marco fundador da capital, local de visitação anual de milhares de turistas brasileiros e estrangeiros nunca teve uma linha de ônibus regular, circular ou alternativo.
Consultado sobre o tema, o secretário municipal de Turismo, Fred Queiróz reforça a necessidade de colocação de linhas de transportes até o monumento. “Estou tomando conhecimento dessa demanda e vou levá-la ao conhecimento da Semob. Temos que oferecer opções de linhas alí para turistas e passageiros” , prometeu o gestor.
A maioria dos turistas que não dispõem de veículos vem de Ponta Negra e Via Costeira e se utilizam da linha 56 para se deslocarem o mais próximo possível do equipamento. Alguns descem na Avenida Silvio Pedroza, Areia Preta, outros na Rua Pinto Martins, Petrópolis.
Dai se segue uma caminhada de mais de 2 km, sob sol, chuva, além dos riscos de assaltos.
Foi esse o itinerário do turista gaúcho Guilherme Sousa, que saiu de Ponta Negra de ônibus e se surpreendeu ao saber que teria que caminhar tanto para chegar até o Forte. “Ainda bem que tive tempo para fazer isso. Mas tem que ter um transporte aqui para atender à população e aos turistas, dispondo de um terminal para abrigar os passageiros”, opina.
Maria de Lurdes Silva, dona há 17 anos de um quiosque nas proximidades do Forte dá uma gargalhada quando perguntada se já houve alguma linha de ônibus: “Isso é piada, é?”. Aqui nunca teve ônibus pra nada. As pessoas chegam aqui cansadas debaixo de chuva e sol. Teve até gente que já foi assaltada”, relata apontando o posto policial que foi fechado há poucos dias.
A reportagem do portalnoar.com tentou por diversas vezes ouvir a Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (Semob) sobre a ausência de linhas de ônibus na área. A assessoria do órgão respondeu que o secretário-adjunto Clodoaldo Cabral estava de férias. A secretária titular Eliquicina Santos estava em viagem.
Fonte: Portal no AR
Por Moisés de Lima
A cena se repete todos os dias: antes de descerem do ônibus 56 (Via Costeira) em Areia Preta, os turistas perguntam ao motorista como devem fazer para chegar até o Forte dos Reis Magos. O motorista ou algum natalense de boa vontade aponta na direção Norte instruindo os visitantes a percorrerem cerca de 2 km a pé ou a tomarem um táxi até a fortaleza.
Parece piada, mas é histórico: o principal monumento, marco fundador da capital, local de visitação anual de milhares de turistas brasileiros e estrangeiros nunca teve uma linha de ônibus regular, circular ou alternativo.
Consultado sobre o tema, o secretário municipal de Turismo, Fred Queiróz reforça a necessidade de colocação de linhas de transportes até o monumento. “Estou tomando conhecimento dessa demanda e vou levá-la ao conhecimento da Semob. Temos que oferecer opções de linhas alí para turistas e passageiros” , prometeu o gestor.
A maioria dos turistas que não dispõem de veículos vem de Ponta Negra e Via Costeira e se utilizam da linha 56 para se deslocarem o mais próximo possível do equipamento. Alguns descem na Avenida Silvio Pedroza, Areia Preta, outros na Rua Pinto Martins, Petrópolis.
Dai se segue uma caminhada de mais de 2 km, sob sol, chuva, além dos riscos de assaltos.
Foi esse o itinerário do turista gaúcho Guilherme Sousa, que saiu de Ponta Negra de ônibus e se surpreendeu ao saber que teria que caminhar tanto para chegar até o Forte. “Ainda bem que tive tempo para fazer isso. Mas tem que ter um transporte aqui para atender à população e aos turistas, dispondo de um terminal para abrigar os passageiros”, opina.
Maria de Lurdes Silva, dona há 17 anos de um quiosque nas proximidades do Forte dá uma gargalhada quando perguntada se já houve alguma linha de ônibus: “Isso é piada, é?”. Aqui nunca teve ônibus pra nada. As pessoas chegam aqui cansadas debaixo de chuva e sol. Teve até gente que já foi assaltada”, relata apontando o posto policial que foi fechado há poucos dias.
A reportagem do portalnoar.com tentou por diversas vezes ouvir a Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (Semob) sobre a ausência de linhas de ônibus na área. A assessoria do órgão respondeu que o secretário-adjunto Clodoaldo Cabral estava de férias. A secretária titular Eliquicina Santos estava em viagem.
Fonte: Portal no AR
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