Queima de ônibus não pode ser encarada como manifestação
Casos são inaceitáveis e o ônibus é símbolo de coletividade que dá visibilidade. Ninguém ganha com isso, diz professor Mário Sérgio Cortella, numa análise acadêmica e filosófica sobre o tema
Por Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.
Nem população, nem bandido, nem supostos manifestantes.Ninguém ganha com ataques a ônibus. Os incêndios prejudicam a todos e não podem ser encarados como forma de manifestação em hipótese alguma.
Deve-se usar força de segurança. No caso de incêndio de ônibus não é questão de diálogo.
As afirmações foram feitas pelo professor e filósofo Mário Sérgio Cortella, no quadro “Escola da Vida”, no CBN São Paulo, programa da Rádio CBN apresentado pela âncora Fabíola Cidral e produzido pela jornalista Gabriela Gonçalves.
A série de incêndios a ônibus na cidade de São Paulo, que já destruiu quase 60 veículos, contando com ônibus municipais e metropolitanos, assusta e revolta.
Do ponto de vista filosófico prático, segundo o professor, o ônibus é um símbolo coletivo.
Atingir um ônibus é afetar grande parte da sociedade. Não é só o ônibus queimado, mas a sensação de insegurança e a deficiência na prestação de serviços em várias comunidades.
Ônibus precisam ser remanejados de outras linhas e nos bairros onde ocorreram os ataques, com medo, motoristas e cobradores deixam de prestar os serviços parcialmente ou integralmente.
As dimensões do ônibus também chamam a atenção, ainda mais quando estão em chamas.
O professor acrescentou, na análise acadêmica, que os criminosos que fazem tais atos querem chocar e mostram um perfil de absolutismo que precisa ser combatido.
Além disso, logo se pensa nas pessoas que poderiam ou são de fato feridas nos ataques, o que aumenta este choque.
O professor classificou como inaceitáveis os incêndios:
Ouça:
http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/mario-sergio-cortella/MARIO-SERGIO-CORTELLA.htm
Fonte: Blog Ponto do Ônibus
Por Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.
Número assusta e incêndios não podem ser considerados manifestações em hipótese alguma, analisa Mário Sérgio Cortella, numa visão filosófica e acadêmica sobre o tema ao lado de Fabíola Cidra, no CBN São Paulo.
Nem população, nem bandido, nem supostos manifestantes.Ninguém ganha com ataques a ônibus. Os incêndios prejudicam a todos e não podem ser encarados como forma de manifestação em hipótese alguma.
Deve-se usar força de segurança. No caso de incêndio de ônibus não é questão de diálogo.
As afirmações foram feitas pelo professor e filósofo Mário Sérgio Cortella, no quadro “Escola da Vida”, no CBN São Paulo, programa da Rádio CBN apresentado pela âncora Fabíola Cidral e produzido pela jornalista Gabriela Gonçalves.
A série de incêndios a ônibus na cidade de São Paulo, que já destruiu quase 60 veículos, contando com ônibus municipais e metropolitanos, assusta e revolta.
Do ponto de vista filosófico prático, segundo o professor, o ônibus é um símbolo coletivo.
Atingir um ônibus é afetar grande parte da sociedade. Não é só o ônibus queimado, mas a sensação de insegurança e a deficiência na prestação de serviços em várias comunidades.
Ônibus precisam ser remanejados de outras linhas e nos bairros onde ocorreram os ataques, com medo, motoristas e cobradores deixam de prestar os serviços parcialmente ou integralmente.
As dimensões do ônibus também chamam a atenção, ainda mais quando estão em chamas.
O professor acrescentou, na análise acadêmica, que os criminosos que fazem tais atos querem chocar e mostram um perfil de absolutismo que precisa ser combatido.
Além disso, logo se pensa nas pessoas que poderiam ou são de fato feridas nos ataques, o que aumenta este choque.
O professor classificou como inaceitáveis os incêndios:
Ouça:
http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/mario-sergio-cortella/MARIO-SERGIO-CORTELLA.htm
Fonte: Blog Ponto do Ônibus
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muito esclarecedora a entrevista com o professor, os ônibus são principais alvos desse tipo de vandalismo pela comoção que desperta na sociedade e nos prejuízos que a mesma sofre com essa atitude, mas como ele bem disse, isso não pode ser levado como uma forma de protesto e quem faz isso tem que ser punido pela ação, eu mesmo penso que esses caras mereciam ser queimados vivos como punição.
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