21/06/2013

Equipe de educação de trânsito da Semob recebe treinamento sobre rotatórias

A Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), promoveu nesta quinta-feira (20), treinamento com a equipe do Departamento de Educação de Trânsito sobre o uso da rotatória como ferramenta de segurança no trânsito, ministrado pelo arquiteto Carlos Alberto Alves e a pedagoga Alcina Pereira.



O treinamento é a primeira etapa para realização de uma campanha de conscientização sobre o uso das rotatórias na cidade que a Semob vai promover com os motoristas da cidade no início do segundo semestre de 2013.

A maioria dos motoristas não sabe como agir em rotatórias, embora Código de Trânsito Brasileiro, n artigo 29, Inciso III, deixa claro: “Quando veículos transitando por fluxos que se cruzem se aproximarem de local não sinalizado, terá preferência de passagem: a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando por ela; b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela; nos demais casos, o que vier pela direita do condutor.” Em breves palavras, a preferência de trânsito é de quem já está na rotatória.

A pedagoga Alcina Pereira, do Departamento de Educação de Trânsito da Semob considerou “o momento oportuno e importante para multiplicação do conhecimento das regras tráfego na cidade com foco na rotatória, um elemento novo de segurança no trânsito implantado no Brasil a partir de 1979.”

Rotatórias
A implantação de rotatórias tem se mostrado uma solução eficiente para disciplinar o aumento de fluxo de veículos em áreas críticas do sistema viário da cidade. Isso porque o dispositivo viário contribui diretamente para redução expressiva do número de acidentes de trânsito em áreas onde não existe sinalização com semáforos. O equipamento tem baixo custo, é rapidamente instalado e de fácil manutenção.

De acordo com estudos da Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (SP) uma rotatória chega a atender em média de 700 a 800 veículos por hora, suportando até o máximo de 1.200 rodantes. A partir deste número, o mais indicado é a instalação de semáforos. Em comparação com os semáforos, a principal vantagem da rotatória é que sua vida útil é muito longa (20 anos) e o custo de manutenção é quase zero. Já os semáforos, no segundo ano, já começam a ter um custo de manutenção variando entre 2% e 3% do seu valor.

A origem da rotatória remonta à Idade Média, mesmo antes do surgimento do automóvel, adotada como renovadora da trama, passou a ser empregada em muitos planos de urbanização de cidades européias e americanas, resultado de um crescente interesse em solucionar o problema de saturação das principais vias.

O desempenho da gestão da circulação somente lhe foi atribuída no início do século XX, pelo engenheiro francês Eugène Hénard, que ao desenvolver o conceito de circulação giratória em torno de uma ilha central, tornou-se pioneiro na associação das questões urbanísticas às de circulação. Atuando no exercício da arquitetura na cidade de Paris, projetou as primeiras rotundas urbanas.

Fonte: Prefeitura Municipal do Natal

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