1 més sem Riograndense e nada de solução concreta

Exatamente a um més atrás em pleno dia dos pais, a Viação Riograndense fechava suas portas e deixava de operar em linha urbanas, intermunicipais e rodoviárias.

Por Daniel Silva

Foto de: Daniel Silva

O dia foi 12/08/12, um dia para ficar na historia que até hoje é lembrado, mais de 150 funcionários abandonados assim sem que a empresa desse nenhuma explicação.

Em uma conversa com o gerente de tráfego da falida empresa o Sr.André, o mesmo lembrava que estava quebrando a cabeça para concluir a escala de trabalho dias antes, pois muitos queriam tirar o Domingo dos pais em casa de folga, e foi uma folga sim para todos, mais não da forma que eles queriam.

Uma surpresa que pegou funcionários, usuários e amantes da empresa, e os deixaram muitos de boca aberta e o mesmo tempo indiguinados.

Só nas localidades do Nova natal, Nordelandia, Jardin Petrópolis e Brasília teimosa foram mais de 60 mil usuários dia que ficaram sem as linhas da empresa, para fazer o uso dessas linhas para seu destinos onde abrangia linhas como, 03, 28, 45 e a intermunicipal 132.

Funcionário da falida empresa colocando seu pontos na reunião de
amigos no Nova Natal | Foto: Alexsandro Azevedo
Muitas sugestões foram dadas, até por nossa equipe mesmo, e vários outros portais, para tentar levar a os órgãos responsáveis uma ação que pudesse minimizar a situação caótica em que estava passando os usuários de linhas bastantes movimentadas como era das linhas do Nova Natal.

Fomos varias vezes ao terminal das linha 10 e 64 da Transportes Guanabara, que operam nas linhas do conjunto mais que vão para o centro, no 1º dia foi disponibilizado 3 veículos extras para ajudar nas viagens e que foi retirados no dia seguinte, mais fomos outras vezes e comprovamos 2 dia depois mais um reforço de 6 veículos apenas, para as duas linha que até o dia de hoje andam mega super lotadas a qualquer hora do dia ou da noite.

Na 2º semana foi criado em caráter de urgência, uma linha que ia interligar o terminal de integração do Soledade I , até Nordelandia, passando por varias ruas do conjunto Nova natal, apenas dois carros se revesavam de 15 e 15 minutos, denominada linha 700, uma especie de linha alimentadora que foi bastante comentada e que não iria resolver a situação de muita gente, e os funcionários se sentindo injustiçados, convocaram o SINTRO/RN para tomar uma atitude, pois existia uma linha circulando nas vias da antiga empresa e que o problema deles não tinha sido resolvido ainda, e achando na razão o SINTRO, resolveu proibir a circulação desse circular até que o problema dos mais de 150 funcionários estivessem sido resolvidos, pois os mesmos alegaram que todas as empresas queriam as linhas, mais não queriam os funcionários, isso causou revolta.

Foto de: Daniel Silva
Conselho de amigos das comunidades que eram atendidas pela Riograndense, se reuniram para tentar criar uma pauta e levar a solução e a indiguinação do sofrimento em que esses usuários estavam e estão passando até hoje, para órgãos como SEMOB, para que o mesmo pudesse resolver o problema.

Foto de: Daniel Silva
Conclusão; nem linha 700, que rodou apenas um dia, nem empresas assumiram as linhas, apenas 6 carros a mais na frota das linha 10 e 64, que estão mega lotados, e que estão fazendo o papel de 18 carros que a Riograndense já não dava conta e que antes as dua empresas Guanabara e Riograndense, disponibilizava juntas 35 carros ao todo, 17 Guanabara e 18 Riograndense, e que hoje são apenas 23 carros apenas da Guanabara e que não fazem as linha da falida empresa, pois vão para o centro da cidade.

Enfim, não podemos dizer que a ocasião merece destaque pois apenas nosso portal até o momento deu a lembrança de que uma empresa que operou por mais de 60 anos, fosse esquecida em apenas 1 més após sua morte.

Foto de: Daniel Silva
Estamos de luto não pela empresa mais pela as comunidades que estão mortas de sofrer, mortas de reclamar e mortas de serem esquecidas pelo poder público e pela burrocracia que impera em nosso Brasil.

Mais uma vez lembro... Não é motivo para comemorar, mais para lembrar que orgão e empresas tiveram 1 més pára resolver esse problema que podemos chamar de calamidade pública, e que até o momento não se viu nada de concreto.

Fonte: Transporte Público do RN