Obras de Mobilidade da Copa precisam sair do papel
A Copa de 2014 poderá ser um marco histórico no desenvolvimento do Rio Grande do Norte, em especial na nossa capital. Um evento esportivo de escala global tem a capacidade de atrair investimentos públicos e privados, além de divulgar Natal para todos os países do mundo.
Contudo, se o único legado deixado pela Copa de 2014 for o estádio Arena das Dunas, teremos o maior prejuízo financeiro da história das contas públicas do Rio Grande do Norte.
Até agora as obras de mobilidade ainda não saíram do papel, o que é grave, muito grave. Espero que essas obras não fiquem como as do Pró Transporte, que não consegue avançar e trazer as melhorias que a Zona Norte precisa.
É bem verdade que as obras de mobilidade não são fundamentais para a realização de três ou quatro jogos do mundial em Natal, mas seriam a compensação estrutural pela realização do evento, pois com certeza o estádio não é uma necessidade de primeira hora para nós natalenses.
Participamos ativamente da elaboração do conceito dos projetos de mobilidade urbana aprovados para Natal para Copa de 2014, juntamente com uma fantástica equipe de técnicos da SEMOB, em conjunto com a equipe do Governo do Estado, liderada pelo engenheiro Dâmocles Trinta.
Nossa idéia era simples, voltar o eixo da cidade para as Zonas Oeste e Norte e valorizar o aeroporto de São Gonçalo do Amarante e ainda levar obras importantes para o eixo sul da cidade, como a reformulação da Av. Roberto Freire e o prolongamento da Av. Prudente de Morais.
Um dos idealizadores do projeto, o professor da UFRN Enilson dos Santos, defendeu a valorização de um quadrilátero formado pelas Avenidas Salgado Filho, Capitão Laureano (Km 6), Bernardo Vieira e Capitão Mor Gouveia.
Com base nisso, foi proposto ao Governo Federal uma rede de corredores de ônibus nestas vias para agilizar o deslocamento da população nessa área.
Ninguém se iluda que a solução para o deslocamento das pessoas está nos carros. Não adianta procurar soluções milagrosas para o problema do trânsito, elas não existem. O desafio é melhorar a forma como as pessoas transitam. Isso só acontece através do transporte público.
Necessitamos urgente de uma rede exclusiva para o transporte público, e enquanto o VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) não é viabilizado, a melhor solução são os corredores exclusivos de ônibus, como já existem em Curitiba.
Daí a importância das obras de Mobilidade da Copa saírem do papel. Ter bons projetos é difícil. Tirar projetos do papel é para poucos. Torço muito para as obras da Copa saírem do papel, pois será um grande avanço para a nossa MOBILIDADE URBANA.
Fonte: Nominto.com/blog/mobilidadeurbana
Contudo, se o único legado deixado pela Copa de 2014 for o estádio Arena das Dunas, teremos o maior prejuízo financeiro da história das contas públicas do Rio Grande do Norte.
Até agora as obras de mobilidade ainda não saíram do papel, o que é grave, muito grave. Espero que essas obras não fiquem como as do Pró Transporte, que não consegue avançar e trazer as melhorias que a Zona Norte precisa.
É bem verdade que as obras de mobilidade não são fundamentais para a realização de três ou quatro jogos do mundial em Natal, mas seriam a compensação estrutural pela realização do evento, pois com certeza o estádio não é uma necessidade de primeira hora para nós natalenses.
Participamos ativamente da elaboração do conceito dos projetos de mobilidade urbana aprovados para Natal para Copa de 2014, juntamente com uma fantástica equipe de técnicos da SEMOB, em conjunto com a equipe do Governo do Estado, liderada pelo engenheiro Dâmocles Trinta.
Nossa idéia era simples, voltar o eixo da cidade para as Zonas Oeste e Norte e valorizar o aeroporto de São Gonçalo do Amarante e ainda levar obras importantes para o eixo sul da cidade, como a reformulação da Av. Roberto Freire e o prolongamento da Av. Prudente de Morais.
Um dos idealizadores do projeto, o professor da UFRN Enilson dos Santos, defendeu a valorização de um quadrilátero formado pelas Avenidas Salgado Filho, Capitão Laureano (Km 6), Bernardo Vieira e Capitão Mor Gouveia.
Com base nisso, foi proposto ao Governo Federal uma rede de corredores de ônibus nestas vias para agilizar o deslocamento da população nessa área.
Ninguém se iluda que a solução para o deslocamento das pessoas está nos carros. Não adianta procurar soluções milagrosas para o problema do trânsito, elas não existem. O desafio é melhorar a forma como as pessoas transitam. Isso só acontece através do transporte público.
Necessitamos urgente de uma rede exclusiva para o transporte público, e enquanto o VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) não é viabilizado, a melhor solução são os corredores exclusivos de ônibus, como já existem em Curitiba.
Daí a importância das obras de Mobilidade da Copa saírem do papel. Ter bons projetos é difícil. Tirar projetos do papel é para poucos. Torço muito para as obras da Copa saírem do papel, pois será um grande avanço para a nossa MOBILIDADE URBANA.
Fonte: Nominto.com/blog/mobilidadeurbana
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